Mês: fevereiro 2019

AOS EMPREGADOS DA IMESP

URGENTE

Convocação para assembléia geral extraordinária a ser realizada no dia 21/02/2019 as 14hs – Na entrada da Imesp – Rua da Mooca

O Projeto de Lei nº 1/2019, enviado pelo governador João Doria à Assembleia Legislativa, pretende autorizar o Poder Executivo a vender as ações ou deliberar a transformação, fusão, cisão, incorporação ou extinção de seis empresas públicas estaduais: Imesp, Prodesp, Dersa, CPOS, Emplasa e Codasp.

No caso da Imesp, a intenção é realizar a fusão com a Prodesp, responsável pela área de Tecnologia de Informação e processamento de dados do Estado. Isso foi dito por representantes do governo, porque o projeto é tão precário que não detalha nada.

Sete sindicatos, entre os quais o Sindicato dos Gráficos, dos Jornalistas e dos Administrativos, organizam um movimento contra a aprovação do projeto, por entenderem que ele representa, na verdade, o fim ou a privatização de empresas públicas importantes, responsáveis por trabalhos relevantes para a população de São Paulo. Os cidadãos do Estado serão os primeiros prejudicados, caso a proposta seja aprovada, porque os serviços prestados pelas empresas serão afetados. Além disso, há o risco de demissões, que sempre acompanham os processos de privatização. Nessas seis empresas, trabalham mais de 3 mil funcionários.

Vamos pensar: caso ocorra a fusão entre a Imesp e a Prodesp, como ficará a gráfica? Os setores administrativos (Financeiro, RH etc.) manterão o atual quadro de funcionários ou haverá um enxugamento? Haverá continuidade do trabalho de reportagens realizado pelos jornalistas? São algumas das muitas dúvidas que essa proposta coloca para nós.

Por isso, é hora de nos mobilizarmos. Iremos à Assembleia Legislativa, para falar com os deputados estaduais responsáveis pela votação do projeto. Distribuiremos material informativo sobre a atuação e a importância dessas empresas. Não podemos permitir que um patrimônio público do Estado de São Paulo seja encerrado, reduzido ou vendido para empresários. Não iremos aceitar demissões dos funcionários de carreira!

Convocamos todos os funcionários da Imesp, das categorias dos gráficos, jornalistas e administrativos, para uma assembleia geral na qual discutiremos esse projeto e as iniciativas contra a sua aprovação, em defesa da Imesp, das empresas públicas e de nossos empregos!

ASSEMBLEIA GERAL DOS TRABALHADORES DA IMESP

Quinta-feira (21 de fevereiro) às 14 horas

Na entrada da Imesp – Rua da Mooca

• Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas, Comunicação e Serviços Gráficos de São Paulo e Região (STIG)

• Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP)

• Sindicato dos Empregados da Administração das Empresas Proprietárias de Jornais e Revistas de São Paulo (Sindadm)

SINDICATOS EM AÇÃO

Mais uma vez os sindicatos dos Administrativos, Grtaficos e Jornalistas se uniram em uma ardua luta visando proteger os empregados de seus representados e a eles se uniram outras entidades contra o projeto de Lei – 1/2019, do Exmo Governador do Estado de São Paulo – João Doria, que ameaça os empregos de milhares de trabalhadores.

LEIA NOSSO MANIFESTO !!

Contra a extinção ou fusão de empresas públicas estaduais! Contra qualquer demissão!

O governo Doria enviou à Assembléia Legislativa o Projeto de Lei nº 1/2019, que autoriza o Poder Executivo a vender as ações ou deliberar a transformação, fusão, cisão, incorporação ou extinção de seis empresas públicas estaduais: Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A.), Companhia Paulista de Obras e Serviços (CPOS), Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano (Emplasa), Companhia de Desenvolvimento Agrícola de São Paulo (Codasp), Imprensa Oficial do Estado São Paulo (Imesp) e Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp).

O projeto, caso seja aprovado pelos deputados estaduais, possibilitará que essas seis companhias sejam incluídas no Programa Estadual de Desestatização (PED). A justificativa para a medida, apresentada de forma sucinta pelo governo, é de racionalização da atuação do Estado.

Na verdade, o que se pretende é extinguir ou entregar à iniciativa privada empresas públicas importantes, responsáveis por trabalhos relevantes para a população de São Paulo. Os cidadãos do Estado serão os primeiros prejudicados com a eventual aprovação da lei.

Além disso, as privatizações são sempre acompanhadas de demissões, porque a iniciativa privada não opera com a lógica de atender o bem comum, o que exige recursos humanos capacitados e em número suficiente para o cumprimento das atividades. Para os empresários, o que interessa são os resultados mais lucrativos, e não o interesse público. Serviços relevantes, caso sejam considerados caros e de baixo retorno, poderão simplesmente acabar, provocando também a demissão dos profissionais que os executam.

Alertamos à população para que não se deixe enganar pelo projeto. O governo o apresenta como exemplo de redução de gastos e de eficiência, quando seu resultado será de fato a diminuição de serviços que essas empresas prestam, já reduzidos hoje pelo sucateamento a que o setor público vem sendo submetido há anos.

A insinuação de que o projeto ajudaria a combater práticas de corrupção é outro engodo. Todos sabem que as propinas e os negócios escusos com empresários são de responsabilidade das cúpulas de entidades públicas, e não de seu corpo técnico, que é constituído por profissionais de carreira, dedicados a sua atividade e comprometidos com o trabalho que realizam. Defendemos os empregos desses profissionais, porque seu trabalho representa a excelência do serviço público. Nessas seis empresas trabalham mais de 3 mil funcionários. São mais de 3 mil famílias atingidas.

Em defesa da população, que tem o direito de receber serviços de qualidade por parte do setor público, e em defesa dos funcionários das seis empresas, responsáveis por esses serviços, os sindicatos que assinam este documento se mobilizam contra a aprovação do Projeto de Lei nº 1/2019. Iremos levar esse esclarecimento e essa mobilização para a população em geral e para os deputados estaduais.

Em defesa do serviço público estadual!

Não à extinção ou à privatização da Dersa, CPOS, Emplasa, Codasp, Imesp e Prodesp!

Contra qualquer demissão! Pela manutenção dos empregos de todos!

São Paulo, 14 de fevereiro de 2019

• Sindicato dos Empregados da Administração das Empresas Proprietárias de Jornais e Revistas de São Paulo (Sindadm)

• Sindicato dos Empregados de Agentes Autônomos do Comércio e em Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas e de Empresas de Serviços Contábeis no Estado de São Paulo (Seaac-SP)

• Sindicato dos Empregados em Centrais de Abastecimento de Alimentos do Estado de São Paulo (Sindbast)

• Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP)

• Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados e Tecnologia da Informação do Estado de São Paulo (Sindpd)

• Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada, Infraestrutura e Afins do Estado de São Paulo (Sintrapav/SP)

• Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas, Comunicação e Serviços Gráficos de São Paulo e Região (STIG)

(representantes das seis empresas atingidas pelo Projeto de Lei nº 1/2019)

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